A Academia Brasileira de Rimas
A cena alternativa do rap nacional possui representantes de peso, mas o que muitos não sabem é que alguns mc’s já fizeram parte de uma academia. Isso mesmo, a ABR ou Academia Brasileira de Rimas. Formada em 1999, um dia após a morte do dramaturgo Dias Gomes, a ABR surgiu como homenagem. Isso porque Dias Gomes fazia parte da Academia Brasileira…de Letras!
O grupo inicialmente era formado por Paulo Napoli, Max B.O, Akin e Kamau. Eles participaram de grandes apresentações pelo Brasil, como no Free Jazz Project e no Humaitá Pra Peixe, conquistando fãs por toda parte. Nomes como Dj Nutts, Tio Fresh, Marechal e Thaíde participaram de shows e de gravações de alguns sons.
O que tornava a Academia Brasileira de Rimas diferente era o conteúdo das rimas e o poder de improviso dos integrantes do grupo, o chamado freestyle. Nessa vertente do rap, o MC improvisa em cima da base com o que aparece pela frente: o calor do ambiente, a roupa de alguém da platéia ou a microfonia que teima em aparecer.
Um disco da Academia Brasileira de Rimas não chegou a ser lançado, mas alguns sons foram gravados e estão disponíveis na net para download. As rimas são carregadas de conteúdo, com idéias bem construídas. Sem perder a levada, os MC’s, que às vezes encontravam dificuldades que todos ligados ao rap encontram, ajudaram a construir história dentro da cultura hip hop no país. Hoje, cada um segue seu rumo, produzindo, rimando ou organizando festas.
Mas um grupo importante como a Academia Brasileira de Rimas não pode, e nem deve, ser esquecido. Acompanhe nos próximos posts mais histórias da Academia. Teremos uma entrevista com os integrantes da formação original, além de mais detalhes sobre o que cada MC está fazendo nos dias de hoje.
Faça o download da ABR – Elemento B.
Firma
abril 21, 2009 às 22:03
nitido
junho 7, 2009 às 01:18
max e kamau eo emicida são os caras q estao rescatando o rap q depois de rappin hood rzo e ate sabotage esse caras q os mlks c espelhavão estão agora c espelhando nos caras da academia
dezembro 3, 2009 às 15:43