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A história do Indie Hip Hop no Sesc

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O festival Indie Hip Hop entra em sua sétima edição neste ano com o status de único grande evento destinado ao rap alternativo no Brasil. Além de concentrar grupos e artistas nacionais do gênero, a marca registrada do Indie é a presença anual de um conceituado artista de fora do país. Em 2008, o presente ao público que estará no Sesc Santo André, no ABC paulista, nos dias 13 e 14, é nada mais nada menos do que Talib Kweli, MC nova-iorquino que lançou o aclamado disco Eardrum no ano passado e parceiro de Mos Def no clássico álbum Blackstar.
 
O MC Rodrigo Brandão, do grupo paulista Mamelo Sound System, tem uma relação direta com o festival e participa da organização desde o início do Indie. Ele falou ao Per Raps para contar algumas histórias sobre o evento e ainda falar um pouco da edição deste ano, matéria que você confere em duas partes.
 
Brandão começou a se envolver com a produção de eventos de rap em 1999, com a vinda de Afrika Bambaataa para tocar em uma festa de São Paulo. Após o contato com o precursor da cultura hip hop, as conversas tomaram um rumo um pouco diferente do que ele esperava, o colocando na linha de frente da produção de eventos de rap alternativo com a participação de artistas estrangeiros, em virtude de seus contatos e da vontade de fortalecer a cena nacional.
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Rodrigo Brandão, MC do Mamelo Sound System

Produção de eventos
 
“Nós não somos uma produtora, não temos uma equipe, sou eu e minha mulher. Eu escrevo os projetos, faço os contatos com o pessoal do meio artístico, monto as propostas, e ela fica com a parte de orçamento, de contratar o pessoal. Pintou um trampo, a gente contrata uma rapaziada freela que a gente sabe que é sangue bom, que funciona, e faz aquele trampo. Não é uma produtora, mas é um jeito de fazer que a gente viu que funciona.
 
Minha mulher é fotógrafa, dirige clipe, tá dirigindo documentário, e eu também, se eu pudesse viver de fazer meu som, é o que eu queria, mas no Brasil é muito difícil. Então entre trampar no banco pra pagar as contas e fazer um evento que vai acrescentar na cultura aqui e ainda pode te trazer contatos no meio, te fazer evoluir, eu prefiro ficar com essa parte de eventos.
 
Eu penso muito por esse lado também de acrescentar na cultura porque é uma coisa que rola lá fora bastante, a história do ‘pay dues’. Você chegar na cultura e pensar ‘como eu posso engrandecer essa cultura’. Mas aqui no Brasil rola o contrário, é sempre gente chegando pra tirar dinheiro dali ou pra não gastar, pra entrar de graça nas festas. Então eu acho legal, se você acredita nisso, você tentar trabalhar para que a cultura cresça.

O MC Posdnuos, do De La Soul, no palco do Indie em 2006

O MC Posdnuos, do De La Soul, no palco do Indie em 2006 by Sérgio Carvalho

Esse é o nono ano que a gente tá trabalhando com isso, ano que vem completa uma década trabalhando desse jeito: trazendo artistas de hip hop estrangeiro, tanto pro pessoal daqui poder ver, sacar o show, e também pra terem acesso e poderem evoluir no que fazem.

Tem o lado também de usar os gringos como escada, tá ligado? Porque os caras não levam a gente pra lá nunca, né? Então isso serve pelo menos pro pessoal daqui poder ter uma oportunidade de se apresentar com um equipamento legal, com uma luz legal e pra um público um pouco maior, que não sairia de casa só pra ver esse grupo. Então, a gente também tem que saber disso e tentar equilibrar, usando eles como escada. Na consciência de terceiro mundo, é quase uma obrigação a gente usar eles um pouquinho também, porque os caras vêm pra cá, tiram mó barato, ganham em dólar, voltam pra casa deles felizes e a coisa aqui continua do mesmo jeito.

Não tem patrocínio. O Sesc prefere otimizar e fazer uma coisa deles, com um evento grande no final do ano bem feito. O que acontece é o seguinte: é muito difícil você equalizar ideologia com corporativismo. Se eu tenho a oportunidade, como eu tenho no Sesc, de fazer o evento sem precisar de patrocínio de empresas, de marcas, eu prefiro, porque não é meu perfil, até esse momento, negociar com pessoas desse meio corporativo. Não tem muito a ver comigo.

Se chegasse alguém de alguma marca grande falando que o festival é muito louco e que eles vão bancar o evento do jeito que a gente faz, é claro que eu aceitaria: ‘Lindo, Sr. Marca grande. Passa o dinheiro pra cá, seu logo vai estar lá, tá tranqüilo’. Só que o que acontece é que em geral esse pessoal tende a não querer apoiar aquilo que você já faz, do jeito que já acontece e dá certo, mas sim ‘comprar o seu c…’, ta ligado? Então iria virar o “Tal marca grande Hip Hop”. E aí não é, não é o que a gente quer. Na hora que esse tipo de mentalidade chegar em quem investe o dinheiro aqui, de apoiar os eventos da forma como são, aí a gente começa a conversar.

Aori já subiu ao palco do Indie em 2005 e 2006 by Acauã Novais

Aori já subiu ao palco do Indie em 2005 e 2006 by Acauã Novais

Muitas vezes você vê festival corporativo, o cara brasileiro que vai tocar tá com o som baixinho, aí entra o gringo com o som bombando. No Indie isso não rola. Desde o começo, a primeira banda tem o mesmo som que o Talib vai ter, tá ligado? Coloca pelo menos em condição de igualdade e usa os caras nesse sentido, porque muita gente não sairia de casa pra ir até o Sesc Santo André só pra ver o show do Doncesão, por exemplo, mas essas pessoas todas vão lá pra ver o show do Talib. E vão acabar vendo o show do Doncesão e os outros shows que vão rolar nesse ano.
 
O que é bom ressaltar é que tudo isso só aconteceu por pura necessidade. Ninguém hora nenhuma quis, produção de evento é um saco. Tem que ficar marcando passagem, o maluco não quer, aí desmarca, tem que ficar marcando horário de passagem de som, então tem toda essa parte técnica. A gente faz por necessidade, porque se não fizer, não tem quem faça pela gente. Melhor fazer do que ficar chupando o dedo, mas eu preferia que tivesse alguém fazendo e poder colar só pra tocar. O Indie nasceu, em 2002, dessa necessidade extrema”.  
 
O começo
 
“Em 99, quando a parada começou, foi quando veio o Bambaata pra cá pra fazer uma festa do extinto Club Lov.e. A gente também foi chamado pra tocar e, através do contato com o Bambaata, nessa primeira vez, ele percebeu que aqui tinha uma galera que gostava do som, e lá fora a coisa do old school não estava tão valorizada. Ele falou que tinha que vir um pessoal e a gente falou: beleza, vamos fazer.
 
Ele disse que ia falar pessoalmente com uma galera pra fazer, e através do contato dele rolou o DuLôco 99, nos SESCs Belenzinho e Itaquera, um evento que foi muito legal e até hoje ecoa. Só que aí no ano seguinte, a gente tava jurando que o Sesc ia querer fazer de novo, mas eles recusaram com o argumento de que não tinham o costume de reeditar projetos, porque a marca do evento poderia ficar maior do que a marca do Sesc.
 
Aí em 2000, no perrengue, conseguimos trazer o Rahzel no final do ano. Em 2001 apareceu, do nada, um contato do Pharcyde, um outro maluco que morava aqui, que trampava com a Ninja Tune, tinha o canal do Kid Koala, e as coisas foram rolando de uma maneira meio tortuosa.
 
Aí em 2002 rolou com um produtor daqui, que trabalha com rock. Ele falou pra mim que o pessoal de uma agência gringa que ele trabalhava tinha oferecido uns artistas de rap. Era essa rapaziada do Quannum, por isso o primeiro ano foi Lyrics Born, e o segundo foi Blackalicious, que foram justamente os dois primeiros anos do Indie”.
 
Indie Hip Hop

“O Indie surgiu em 2002 em um momento conturbado. Por um lado, era o auge de umas festas de playboy, que só rolava uns black pop, e por outro lado, o rap nacional também tava num momento bem forte. No segundo semestre de 2002 saiu o Nada como um dia após o outro dia, dos Racionais, que tava estouradasso, e ainda tinha RZO, Xis, e outros grupos que também estavam num momento bom, então existia esperança de que esses caras conseguiriam alcançar o tamanho dos Racionais.

A coisa do rap nacional mais tradicional tava muito forte e não sobrava espaço pro tipo de rap que eu faço. A parada do Mamelo e de toda essa rapaziada de rap alternativo: não existia show, não tinha aonde se apresentar, não tinha nada. Então, o Indie também nasceu com essa idéia de a gente ter um evento nosso pelo menos uma vez por ano, trazer alguém de fora…e a história foi essa.
 
A idéia foi começar um festival que fosse de rap, mas nessa linha mais alternativa, com mensagens mais positivas. A primeira edição se chamou Nos Porões do Hip Hop e a partir do segundo passou a ser Indie. Também por causa dessa história do Sesc não querer, a princípio, reeditar eventos, então a gente pensou nesse começo em fazer o evento uma vez por ano, cada vez com um nome diferente (risos). Mas aí a partir do segundo ano eles curtiram a idéia, viram que dava certo e resolveram continuar fazendo.
 
Aí começou a rolar, no segundo ano teve Blackalicious, e a partir do terceiro ano aconteceu um negócio que fez muita diferença pra gente, que foi uma menina da Caxemira criada na Califórnia, chamada Suemyra Shah, que veio pra cá fazer intercâmbio na Bahia. Lá na Bahia, conheceu o Dj Primo, e através dele, ela chegou em São Paulo, entrou em contato com a cena daqui, e ficou muito a fim de começar a fazer alguma coisa.
 

Através do Primo e do Kamau ela chegou até mim, a gente marcou, trocou idéia, e ela (que é uma pessoa muito legal, muito bem intencionada), curtiu a proposta do festival. Eu levei ela no Sesc Santo André pra conhecer, ver que é um negócio sério, fazer uma reunião com a equipe de lá. Aí ela ficou a fim, disse que queria fazer e falou: ‘Vamos começar essa parceria com um pessoal que é amigo meu, o Hieroglyphics.” A partir daí, foi sempre tudo com ela.
 
Como ela também tinha essa vontade de fazer coisas com alto nível de qualidade com preço mais barato possível, fácil acesso, bateu totalmente com a idéia da gente. Eu acredito que pra coisa crescer no Brasil tem a ver com você colocar o máximo possível de cultura, um negócio de melhor nível possível, ao preço mais barato possível, do jeito mais acessível. Desde então a gente têm trabalhado com ela.
 
A Suemyra conhece muita gente de muitos estilos de rap porque ela trabalhou muito tempo na TV do Al Gore promovendo eventos de rap. Então ela conhece muita gente, e esse pessoal que tem a ver com o espírito do festival é até o pessoal mais próximo dela, então acaba sendo uma coisa natural. Se tiver que trabalhar com outros tipos de artistas, ela tem contato também, mas a filosofia passa por aí.

Então foi isso. Em 2004 veio Hieroglyphics, em 2005 teve a 1ª Mostra de Filmes Hip Hop de São Paulo, que veio o Madlib e até veio o Jay Dee, mas ele teve que voltar porque passou mal aqui; Jurassic 5 no final do ano, De La Soul em 2006. Em 2007 teve a 2ª Mostra com Pete Rock, e no final do ano, o Pharoahe Monch. A gente tentou fechar o Talib, tava conversando com ele, não fechou porque ele não respondeu até o dia que a gente precisava, aí o Pharoahe Monch já tava engatilhado, fechamos com ele, e no dia seguinte o Talib ligou topando, mas já era tarde.
 
O que aconteceu é que de lá pra cá, a coisa das festas de playboy acabou, rap nacional também acabou entrando numa situação meio complicada com a invasão do funk na periferia de São Paulo, e aí no final das contas, sobrou a gente, tá ligado? O único evento que rola, se você pegar a agenda anual, as coisas que eu sei que rola de show de rap é Hutuz, que é outra coisa, outro ponto de vista dentro da história, e o Indie.
 
E o Hutuz realmente não tem muita intersecção com esse tipo de rap que a gente faz, o máximo ali é o Kamau, que ganhou o prêmio desse ano, mas o resto da galera não é nem cogitada pra tocar ou pra ganhar os prêmios do Hutuz. Já no Indie a gente até tem uma rapaziada desse rap nacional mais tradicional participando, mas com uma mensagem positiva.
 
Porque uma das poucas restrições que o Sesc é: discurso de gangster realmente não interessa a eles propagar, porque vai contra a filosofia da instituição. E particularmente vai contra o que eu acredito na vida também, eu não tenho a mínima intenção de destinar o tempo da minha vida na terra a propagar isso no mundo, acho que tem coisas que podem ser propagadas e vão fazer a coisa ficar mais legal”.
 
Sonhos de consumo

Grupo The Roots

Grupo The Roots

“O que a gente gostaria que tivesse acontecido é ter vindo o Del na época que veio o Hieroglyphics, mas até o empresário dele é separado. E tem outras coisas que a gente ainda quer que venham no decorrer dos próximos anos, como Mos Def, The Roots, e outros. Vamos trabalhar pra isso”.
 
Edição mais marcante
 
“Pra mim foram momentos. Por exemplo, na primeira edição, na hora que acabou o show do Mamelo, a gente desceu do palco e encontrou o Sabotage inteiro vestido de terno branco. Ele abraçou a Lurdez (Da Luz) de um lado, eu de outro, segurou a gente e falou: ‘Esse show foi demais, me passa um pouquinho dessa energia positiva!’, e foi a última vez que eu vi ele na vida… isso pra mim é inesquecível.
 
Ainda ter tido a oportunidade de se apresentar com o Black Alien e o Dj Primo, todo mundo junto, também é inesquecível. Ainda tem o show do Jurassic, que foi foda, todo mundo pirou, mas particularmente, pra mim, o show do De La Soul foi o que mais emocionou até agora, porque faz parte da minha formação musical. Tem cinco grupos que eu considero que me fizeram estar aqui até hoje: Beastie Boys, Run DMC, Public Enemy, A Tribe Called Quest e De La Soul. Então, um show deles de uma hora e meia, tocando coisas que eu nunca tinha visto nem em vídeo, aquilo ali é coisa que nego não esquece”.

Gostou das informações sobre o Sesc Indie Hip Hop? Continue acompanhando o Per Raps para ler a parte II dessa história, além de muito mais!

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13 Respostas

  1. animal esse relato. não sou diretamente ligado ao movimento, mas admiro vários rappers ‘under’ e apóio totalmente essa iniciativa cultural a preços módicos. pena que não poderei ir a santo andré neste fim de semana.

    poxa… achei que o zumbi hip hop que teve em santos (2005) tivesse sido organizado pela mesma crew do rodrigo, pois o perfil do festival foi bem parecido com o do indie. compareci no sesc santos nos 2 dias pra ver xis, b negão e seletores de freqüência, aesop rock, entre outros. foi foda! sinto muita falta de um evento desse porte aqui no litoral.

    seria maneiro se a produção do indie hip hop colasse em uns rappers do canadá como o k-os e o k´naan pra trazê-los pra cá. gosto muito do trabalho deles. brother ali também seria uma boa.

    parabéns daniel e eduardo pelo blog.

    []´s

    dezembro 9, 2008 às 21:16

  2. Jean

    Se pudesse.

    dezembro 10, 2008 às 03:45

  3. sallve familia,.,,,
    foda parabens vcs sabem que nao sou o mais indicado pra falar sobre esse blog pois estou todos os dias aqui lendo as noticias …viciado..,.

    ai uma noticia sexta 12-12-2008 vai ter a battle beats brasil 6º colem lá pra cobrir o evento se puderem

    BATTLE BEATS BR | SP
    (a festa da ultima eliminatória do ano para a final de 2009)
    12.12.08 – sexta no CCPC – Consolação – SP

    Visando a valorização do meio, profissionalisação e a divulgação da cultura dos “Beatmakers” (“fazedores de batidas” ou produtores de instrumentais), que a Battle Beats Br nasceu idealizada pelo produtor Dheeny em 2008. Esta será a 6ª edição que acontecerá dia 12 de dezembro no CCPC (Centro Cultural Popular Consolação) organizada pela produtora Elza Cohen em parceria com Diamantee e Dheeny. Além da batalha, a festa será animada com shows de Slim Rimografia e Rincon Sapiência e ainda os djs Riska, Sleep e William(Contra Fluxo) comandarão a pista.

    Apresentação: Slim Rimografia, Dheeny e Diamantee

    Show: SLIM RIMOGRAFIA – http://www.myspace.com/slimrimografia

    Abertura: Rincon Sapiência – http://www.myspace.com/rinconzl

    Dj´s : Sleep (ZoeiraSP) – http://www.myspace.com/sleepdj

    DJ Willian (Contra Fluxo) – http://www.myspace.com/djwillian
    Dj RISKA

    8 participantes irão batalhar nesta 6ª Edição:

    SALA 70 – http://www.myspace.com/sala70
    GUSTA – MUCAMBOBEATS – http://www.myspace.com/djgustarhymes23
    DJ SOARES – http://www.myspace.com/suite702
    DUENSA – http://www.myspace.com/djduensssa
    ANDREI – http://www.myspace.com/misteriosbeat
    LTA – http://www.myspace.com/beatsltaa
    NEFA$TO – http://www.myspace.com/nstudios
    RUMP – http://www.myspace.com/rumpt

    Local: CCPC Rua da Consolação, 1897 – (Metrô Consolação) 2592 3317 – http://www.ccpc.org.br
    12.12.08 (sexta) ás 23h
    Preço: R$15, e R$10, com flyer ou nome na lista (elza.cohen@gmail.com)
    Mulher FREE ate meia noite.

    dezembro 10, 2008 às 12:24

  4. Yce

    Muito boa a entrevista, o Brasil ta precisando de mais eventos como esse, e o Rio de Janeiro também, temos que nos movimentar aqui, pra fazer um evento de porte bom e acessível, temos o Hútuz, mas como citado na matéria, ele não é uma festa visando o público do Rap Alternativo.

    valeu!

    dezembro 10, 2008 às 12:32

  5. jb louco

    o melhor q eu fui foi ……. Jurassic Five… fodastico paz a todos do indie hip hop .. um evento fodastico ;… é nois lám ais um ano …….::)

    dezembro 10, 2008 às 15:58

  6. Excelente a entrevista. Profunda e esclarecedora. Rodrigo Brandão está de parabéns pelo Indie. E Eduardo e Daniel pela maravilhosa entrevista. Vários comments, hein? Tá vendo, Edu!? hehehehehehe PAZ!

    dezembro 10, 2008 às 22:05

  7. Muito boa a matéria com contéudo e tudo mais parabéns irmãos continuem passando informação para o hip hop brasileiro

    dezembro 11, 2008 às 03:06

  8. Danilo Ambrosio

    Respeito o evento, respeito Brandão, mas é o seguinte, tenho que descordar quanto ao argumento de dizer que os gringos utilizam a estrutura no sesc do mesmo jeito que as atrações nacionais, isso não é fato, não sei a respeito dos outros anos mas em 2006 quando compareceu o grupo De La Soul, ficou evidente o fato da qualidade de som das atrações brasileiras serem extremamente inferiores a qualidade utilizada pelos gringos, fato que se comprova pelo público que percebeu e também pelos próprios artistas, inclusive um desses artistas brasileiros que se apresentaram no evento como bom conhecedor de equipamentos e afins confirmou o fato de tais estruturas não estarem disponíveis durante as atrações brasileiras, fato também que se comprova pelos vídeos postados na internet, uma mesma produtora que cobriu o show de alguns artistas nacionais fizeram também o registro dos gringos, daí vem a tona a diferença de qualidade de som, nesse ano só acompanhei as atrações do sábado e pelo menos nesse dia nenhuma das atrações conseguiram subir na escada dos gringos.

    dezembro 11, 2008 às 12:42

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  10. Underlock

    É o Rap.

    Danilo, a parada tá caminhando

    dezembro 12, 2008 às 23:20

  11. Pingback: The Roots: Home Grown! The Beginner’s Guide… «

  12. Samiaaa

    Realmente o Indie é uma forma de nós conhecermos melhor o som dos gringos e tbm curtimos os sons nacionais com uma qualidade mais ampla ..tdos os shows que eu fui no indie foram fodaaaaaaa..e espero que nunca acabe esse evento ..pq cada ano que passa é a curiosiade de saber qual vai ser o proximo!

    novembro 25, 2009 às 17:54

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